Sumário
Do ataque à defesa, os teoremas de póquer fornecem orientações sobre como lidar com cenários de jogo específicos. Derivados da teoria do póquer, fornecem uma estrutura para evitar erros dispendiosos, explorar as jogadas dos adversários e muito mais. A ascensão do poker online testemunhou uma onda de estreantes a entrar no feltro digital – a partir do conforto do seu dispositivo – fazendo com que os jogadores experientes abordem o jogo de forma diferente com a ajuda da teoria do jogo de poker.
Se utilizado de forma eficaz, um teorema pode transformar o seu jogo e torná-lo num jogador muito mais eficiente. Uma coisa é saber como apostar quando se tem cartas fortes, outra coisa é saber quando desistir na mesma situação. Mergulhamos no mundo dos teoremas de poker e discutimos os seus prós e contras.
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Teoremas do póquer
É importante ter em conta que algumas teorias são muito úteis e resistirão ao teste do tempo, enquanto outras perdem a sua relevância. A forma como o poker era jogado há 20 anos é muito diferente da forma como é jogado actualmente e os jogadores profissionais deixaram de se concentrar em mãos específicas para se concentrarem em gamas de mãos.
Para os principiantes, os teoremas de poker são um óptimo complemento para o seu repertório de competências e permitem-lhes melhorar os seus pontos fracos. Se procurar bem, existe material disponível para qualquer cenário de póquer. Por exemplo, se tem tendência para expulsar os jogadores da mesa quando tem uma boa mão, existe um teorema de poker que mostra como pode maximizar esses momentos. Segue-se uma lista dos teoremas de poker mais comuns.
O Teorema do Yeti
Um dos teoremas mais antigos até à data, o teorema do Yeti no póquer sugere que um jogador estará quase sempre a fazer bluff se houver uma 3-bet num flop seco (de preferência emparelhado). Essencialmente, quando o flop não pode fornecer aos adversários uma possível sequência ou flush e você aumenta a aposta e eles aumentam de volta, há uma grande probabilidade de estarem a fazer bluff.
Infelizmente, com os jogadores a tornarem-se mais agressivos, este teorema perdeu muita da sua relevância, uma vez que os jogadores hoje em dia tendem a jogar 3-bets em flops secos com mãos fortes com mais frequência. No entanto, vale a pena notar que ainda funciona – embora com menos regularidade – e ainda há algo a aprender com esta teoria sobre como lidar com 3-bets.
Um exemplo de um teorema Yeti é se o flop fosse um sete de ouros, quatro de paus e quatro de copas – repare como cada carta pertence a um naipe diferente. A partir daqui, fazemos um check-raise ao qual o adversário responde com um re-raise. De acordo com esta teoria de poker, se o oponente tiver um sete, a sua mão não é suficientemente forte para fazer um “re-raise” e se tiver um quatro, é mais do que provável que faça o “re-raise”.
O Teorema de Clarkmeister
Simples de aprender e altamente eficaz, o teorema de Clarkmeister dita que, se estiver a jogar frente a frente com um adversário individual e o river produzir a quarta carta do mesmo naipe quando for o primeiro a apostar, deve fazer uma aposta.
Ainda hoje relevante, proporciona um óptimo momento para fazer bluff no jogo, fazendo com que os jogadores que não têm um flush ou mesmo um flush fraco desistam. No entanto, uma desvantagem é que um adversário pode ter um flush forte e fazer call – por isso, não se esqueça de tomar notas mentais sobre a linguagem corporal e as suas personalidades de jogo ao longo do jogo.
O Teorema de Aejones
Um dos teoremas mais excêntricos e que não é muito utilizado, o teorema de Aejones centra-se no facto de que ninguém tem nada. Além disso, afirma que os adversários nem sempre têm a mão forte que se pensa que têm, o que significa que jogar agressivamente é uma boa forma de os fazer desistir.
O interessante e digno de nota é que este teorema não é suposto ser tomado à letra. Em vez disso, existe para alargar a sua tomada de decisões e ajudá-lo a compreender que os jogadores estão constantemente a fazer bluff. Por isso, porque não arriscar de vez em quando? Dito isto, não utilize este teorema com demasiada frequência.
O Teorema de Baluga
Muito relevante no jogo actual, o teorema de Beluga no póquer centra-se em evitar erros dispendiosos. Por exemplo, se estiver a enfrentar um adversário para o qual este o aumentou no turn, deve reconsiderar a força da sua mão. Isto pode ser feito identificando outras mãos possíveis disponíveis a partir das cartas mostradas ou que mãos podem surgir se determinadas cartas aparecerem.
Saber passar quando se tem uma mão média a forte pode evitar uma perda desagradável. Assim, compreender as outras possibilidades (classificação da mão) e manter o teorema de Beluga em mente é uma óptima maneira de se tornar um jogador muito mais eficiente e táctico. No entanto, uma desvantagem disto é que – como o teorema de Aejones sugere – os jogadores que apostam podem não ter cartas fortes, por isso o outro lado é que pode perder um grande pote.
Teorema de Zeebo
Esta teoria específica e altamente relevante afirma que nenhum jogador deve desistir de um full house, independentemente do tamanho da aposta e da sua força. O teorema de Zeebo no póquer funciona muitas vezes porque um full house é uma das classificações de mão mais elevadas disponíveis e não aparecem muitas vezes. É a escassez da mão que deve levar os jogadores a nunca desistir. No entanto, não se esqueça de ter em atenção as outras mãos disponíveis e se o seu full house pode ser batido.
Para tirar o máximo partido da sua ronda e maximizar o pote quando tem um full house, não tente fazer bluff com alguém que acredita que também tem um full house. Em vez disso, deixe-os fazer as apostas por si para garantir que não é detectado.
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